10 de nov. de 2014

Nossa Cidadania

Nos últimos meses o nosso país viveu mais um processo eleitoral. Como cidadãos brasileiros, fomos chamados a escolher nossos representantes políticos. O debate sobre quem seriam os melhores candidatos tomou conta das conversas, também nas redes sociais. Agora, já sabemos quem irá governar o nosso estado e país pelos próximos quatro anos.

Porém, nosso compromisso não para por aí. Independente se os candidatos que apoiamos foram eleitos ou não, como cristãos somos desafiados por Deus a buscar o bem do lugar onde vivemos: Trabalhem para o bem da cidade para onde eu os mandei... Orem a mim, pedindo em favor dela, pois, se ela estiver bem, vocês também estarão. (Jeremias 29.7 – NTLH).

Encontramos dois desafios práticos nesta palavra. O primeiro é trabalhar para o bem da cidade. Através de Jeremias Deus detalhou de maneira concreta como isso deveria ser feito: significa ter um estilo de vida honesto, justo e digno, valorizar e zelar pela família; entender o nosso trabalho não apenas como um meio de ganhar dinheiro, mas também de servir a sociedade. Significa também envolver-se em iniciativas e trabalhos sociais que busquem melhorar a qualidade de vida da população. O engajamento político também pode ser útil e importante de contribuir para o bem do meio onde vivemos. Porém, devemos empenhar-nos orientados pelos ensinos bíblicos. Não se pode entender a participação política como meio para alcançar benefícios pessoais ou de um grupo específico, nem aderir à cultura que espera que tudo vá de mal a pior, se o meu candidato não ganhar as eleições. Não podemos concordar com esse pensamento, pois ele prejudica o povo todo. 

Outro aspecto é a oração em favor da cidade. O apóstolo Paulo ensina: Orem pelos reis e por todos os outros que têm autoridade, para que possamos viver uma vida calma e pacífica, com dedicação a Deus e respeito aos outros. Isso é bom, e Deus, o nosso Salvador, gosta disso. (1Timóteo 2.1-3 NVI). Nossa tarefa é, pois, orar pelos governantes para que sejam justos e honestos e governem para o bem de todos, para que não se deixam dominar pelo poder e ganância e tornem-se negligentes para com suas responsabilidades. A população sofre quando as autoridades não cumprem a sua tarefa e nós, cristãos, também não cumprimos a nossa. Achamos mais fácil confiar numa pessoa que se apresente como salvadora da pátria do que no poder da oração. 

Quando ambos, cristãos e governantes, cumprem o seu papel na sociedade o resultado pode ser diferente. Paulo nos chama a orar para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade, pois essa é a vontade de Deus. 

Joelson Erbert Martins – São José - SC 
martaejoelson@oi.com.br

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