12 de jul. de 2013

Edição 17 - Princípios e Valores da Família

10 de julho de 2013

Princípios e Valores da Família

Deus criou homem e mulher segundo a sua própria imagem. Uma pessoa, enquanto indivíduo é imagem de Deus. Um casal, no entanto, é ainda mais completo nessa questão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis 1.27). Em outras palavras, Deus nos criou macho e fêmea. Não se trata, portanto, apenas de uma questão religiosa qualquer quando defendemos o casamento e a união heterossexual, mas de uma questão inata à nossa natureza. É desta união que é possível a ordem seguinte do “crescei e multiplicai-vos”. E aqui se engana quem acha que estamos defendendo a relação sexual apenas para procriação.

A família é criação de Deus e é a única e mais elevada organização dos relacionamentos humanos. Reconhecer isso é perceber na família o seu propósito divino que é contrário à poligamia, à prostituição, ao divórcio, ao adultério, à homossexualidade, à esterilidade e à falta de diferenciação dos papéis de homem e mulher. É claro que os nossos filhos não serão criados numa redoma. Eles terão amigos, irão á escola, estarão em contato com a cultura à sua volta. E é assim que deve ser. No entanto, a maneira como eles se relacionarão com esta realidade, o quanto influenciarão ou serão influenciados, dependerá da base recebida no núcleo familiar em que crescem e são educados.

Uma família nasce do vínculo sagrado entre um homem e uma mulher. O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne (Gênesis 2.24). Não se trata de mera convenção social. Não é apenas um aspecto cultural a ser respeitado ou tolerado. O que é eterno é eterno. O que está instituído na criação pede, no mínimo, bom senso. No entanto, existem apenas duas opções: a obediência à vontade promulgada por Deus ou a desobediência, mesmo que este segundo caminho possua diversos desdobramentos e possibilidades. Mas, isso não muda o fato de que continua sendo pecado, é errar o alvo, é rebelião, é a busca por viver segundo a minha própria vontade mesquinha, egoísta e autorreferente. Os resultados desse tipo de rebelião podem ser vistos por toda parte. E não será o investimento em educação, o crescimento econômico, a construção de mais presídios, etc., que resolverão o problema da delinquência, das drogas, do álcool e da violência em geral. Isso somente será possível mediante o arrependimento sincero diante de Deus e a busca e submissão ao padrão de Deus para a sociedade edificada sobre a célula familiar.

Avaliemos as nossas crenças e práticas. Está na hora de voltarmos aos valores, princípios e padrões divinos para viver, não como insensatos que confiam em si mesmos, mas como sábios que buscam no Senhor a edificação de suas vidas!  Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite (Salmo 1.1-2).

Miss. Rodomar Ricardo Ramlow – Pelotas, RS
  

  
Contato:  P. Joel Schlemper


Editorial: O Boletim Virtual  Luteranos em Movimento é organizado por um grupo de ministros da IECLB e tem por objetivo a reflexão e a Formação Cristã Continuada para dentro da igreja de Jesus.
A edição é quinzenal e pode ser usado tanto para a reflexão pessoal como em grupos de estudo.
É livre para distribuição.

3 comentários:

  1. Caro Miss. Rodomar;
    Acho que sua mensagem traz os macro pontos na questão dos valores familiares. Vejo como desdobramentos, por exemplo, a questão de nossa postura ética e de nossos filhos no cotidiano (como respondemos as questões banais, como no trânsito, na faculdade), e principalmente como respondemos quando sofremos injustiça, desprezo, perseguição. Como o instinto da vingança se insere em nossas atitudes. E por aí vai !
    Como falei, a questão dos valores é um dos "starts" que reverbera em diferentes aspectos de nossa postura e vida.
    Felicidades
    Elton Bauer - Membro da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Brasília

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  2. É verdade Elton, precisamos refletir novamente sobre os valores, questões éticas, para a família contemporânea. Há muitos aspectos de nossa cultura que não encontram base em princípios divinos (bíblicos).

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  3. Agradeço a participação na reflexão, Elton. Que Deus, em sua graça, continue a nos guiar a toda verdade (João 14.6)

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