10 de julho de 2013
Princípios
e Valores da Família
Deus criou homem e
mulher segundo a sua própria imagem. Uma pessoa, enquanto indivíduo é imagem de
Deus. Um casal, no entanto, é ainda mais completo nessa questão. Criou Deus
o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis
1.27). Em outras palavras, Deus nos criou macho e fêmea. Não se trata,
portanto, apenas de uma questão religiosa qualquer quando defendemos o
casamento e a união heterossexual, mas de uma questão inata à nossa natureza. É
desta união que é possível a ordem seguinte do “crescei e multiplicai-vos”.
E aqui se engana quem acha que estamos defendendo a relação sexual apenas para
procriação.
A família é criação
de Deus e é a única e mais elevada organização dos relacionamentos humanos.
Reconhecer isso é perceber na família o seu propósito divino que é contrário à
poligamia, à prostituição, ao divórcio, ao adultério, à homossexualidade, à
esterilidade e à falta de diferenciação dos papéis de homem e mulher. É claro
que os nossos filhos não serão criados numa redoma. Eles terão amigos, irão á
escola, estarão em contato com a cultura à sua volta. E é assim que deve ser.
No entanto, a maneira como eles se relacionarão com esta realidade, o quanto
influenciarão ou serão influenciados, dependerá da base recebida no núcleo
familiar em que crescem e são educados.
Uma família nasce
do vínculo sagrado entre um homem e uma mulher. O homem deixará pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne (Gênesis 2.24).
Não se trata de mera convenção social. Não é apenas um aspecto cultural a ser
respeitado ou tolerado. O que é eterno é eterno. O que está instituído na
criação pede, no mínimo, bom senso. No entanto, existem apenas duas opções: a
obediência à vontade promulgada por Deus ou a desobediência, mesmo que este
segundo caminho possua diversos desdobramentos e possibilidades. Mas, isso não
muda o fato de que continua sendo pecado, é errar o alvo, é rebelião, é a busca
por viver segundo a minha própria vontade mesquinha, egoísta e autorreferente.
Os resultados desse tipo de rebelião podem ser vistos por toda parte. E não
será o investimento em educação, o crescimento econômico, a construção de mais
presídios, etc., que resolverão o problema da delinquência, das drogas, do
álcool e da violência em geral. Isso somente será possível mediante o
arrependimento sincero diante de Deus e a busca e submissão ao padrão de Deus
para a sociedade edificada sobre a célula familiar.
Avaliemos as nossas
crenças e práticas. Está na hora de voltarmos aos valores, princípios e padrões
divinos para viver, não como insensatos que confiam em si mesmos, mas como
sábios que buscam no Senhor a edificação de suas vidas! Como é feliz
aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei
do Senhor, e nessa lei medita dia e noite (Salmo 1.1-2).
Miss.
Rodomar Ricardo Ramlow – Pelotas, RS
Contato:
P.
Joel Schlemper
Editorial: O Boletim Virtual Luteranos em Movimento é organizado por um grupo de ministros da IECLB e tem por objetivo a reflexão e a Formação Cristã Continuada para dentro da igreja de Jesus.
A edição é quinzenal e pode ser usado tanto para a reflexão pessoal como em grupos de estudo.
É livre para distribuição.
Caro Miss. Rodomar;
ResponderExcluirAcho que sua mensagem traz os macro pontos na questão dos valores familiares. Vejo como desdobramentos, por exemplo, a questão de nossa postura ética e de nossos filhos no cotidiano (como respondemos as questões banais, como no trânsito, na faculdade), e principalmente como respondemos quando sofremos injustiça, desprezo, perseguição. Como o instinto da vingança se insere em nossas atitudes. E por aí vai !
Como falei, a questão dos valores é um dos "starts" que reverbera em diferentes aspectos de nossa postura e vida.
Felicidades
Elton Bauer - Membro da Comunidade Evangélica de Confissão Luterana de Brasília
É verdade Elton, precisamos refletir novamente sobre os valores, questões éticas, para a família contemporânea. Há muitos aspectos de nossa cultura que não encontram base em princípios divinos (bíblicos).
ResponderExcluirAgradeço a participação na reflexão, Elton. Que Deus, em sua graça, continue a nos guiar a toda verdade (João 14.6)
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