Como sempre acontece nas novelas, tudo é programado e realizado dentro da mesma estratégia do Enganador (um dos nomes bíblicos do diabo): ideias transmitidas, com ou sem palavras, de maneira muito sutil, aumentando de intensidade gradativamente, temperadas com muito bom humor e envolvendo situações bem divertidas. Assim é feito para que a mensagem vá entrando bem devagar e repetitivamente no coração e na mente dos telespectadores a fim de não encontrar resistência e, depois de algum tempo, a mentira seja aceita como verdade e a verdade seja batizada de “preconceito”, “homofobia” ou outros termos considerados politicamente corretos.
No ano da Copa, podemos dizer que a Rede Globo, através dessa novela, fez mais um belo gol sobre os times das Igrejas Evangélicas e Católicas que professam o mesmo Novo Testamento, e por isso conhecem o Senhor e a verdade, mas que ainda aceitam passivamente todo o lixo televisivo que, diariamente, é despejado em nossos lares. A grande maioria de nós que batemos no peito nos identificando como cristãos, ao mesmo tempo, negligenciamos a ordem de Cristo para combater as mentiras deste mundo, vivendo e proclamando, com amor, as verdades da Palavra de Deus (a Bíblia), ainda que vá de encontro ao que parece ser normal para a sociedade. Porque está determinado que as novelas, as pessoas, o céu, a terra, tudo vai passar, “mas a Minha Palavra”, diz o Senhor, “permanecerá para sempre”.
A mensagem das novelas é sempre a mesma: “ame e aproveite a vida, de qualquer jeito, custe o que custar, usando as pessoas e aceitando qualquer tipo de amor”. A Bíblia, porém, nos diz que o convite do “Amor à vida” é incompleto e, por isso, perigoso. O verdadeiro amor à vida depende do amor ao Senhor Deus, o Criador da vida, que se revelou em Jesus Cristo, o qual nos alerta na Sua Palavra: “quem amar o mundo, a vida, a seu pai ou a sua mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim.”
Quem aprende a obedecer a Palavra de Deus, por amor a Cristo, torna-se livre para amar a vida, pela certeza da vida eterna depois desta vida, e aprende a diferenciar a verdade da mentira assim como a mão direita da esquerda.
Alexandre Fonseca de Melo
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